domingo, 7 de fevereiro de 2016

Reações a uma carta escrita por Beethoven enquanto estava maluco

“Meu anjo, meu tudo, meu próprio ser – Hoje apenas algumas palavras à caneta (à tua caneta). 


Só amanhã os meus alugueres estarão definidos – que desperdício de tempo… 


Por que sinto essa tristeza profunda se é a necessidade quem manda? 


Pode o teu amor resistir a todo sacrifício embora não exijamos tudo um do outro?


 Podes tu mudar o fato de que és completamente minha e eu completamente teu? 


Oh Deus! Olha para as belezas da natureza e conforta o teu coração. 


O amor exige tudo, assim sou como tu, e tu és comigo. 


Mas esqueceste tão facilmente que eu vivo por ti e por mim. 


Se estivéssemos completamente unidos, tu sentirias essa dor assim como eu a sinto. [...] 


Nós provavelmente devemos nos ver em breve, entretanto, hoje eu não posso dividir contigo os pensamentos que tive nos últimos dias sobre minha própria vida – Se os nossos corações estivessem sempre juntos, eu não teria nenhum… 


O meu coração está cheio de coisas que eu gostaria de te dizer – ah – há momentos em que sinto que esse discurso é tão vazio – Alegra-te – Lembra-te da minha verdade, o meu único tesouro, o meu tudo como eu sou o teu. 


Os deuses devem-nos mandar paz… 



Teu fiel Ludwig”

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